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Não perca sua fé

A ÚLTIMA PEDRA (Roberto Shinyashiki) Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz com que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece de presente. Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou porque eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica. Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria diferente. Por isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado. Talvez você tenha escolhido a pessoa errada para casar. Talvez tenha saído da melhor empresa onde poderia trabalhar. Talvez tenha mandado uma filha grávida embora de casa. Não importa o que você fez, não se torture. Apenas perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça. Se você sente culpa, perdoe-se. E principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer. Não gaste seu tempo com remorsos nem arrependimentos. Reconheça o erro que cometeu, peça desculpas e continue sua vida. Aproveite as oportunidades e curta plenamente a vida.

Não desista,não pare de lutar

"Sê forte e corajoso e faze a obra;não temas nem te desanimes,porque o Senhor meu Deus,há de ser contigo;não te deixará e nem te desamparará,até que acabes todas as obras para o serviço da casa do Senhor'
" Sejam bem vindos"

segunda-feira, 27 de julho de 2009

'Um homem triste'

Você passou por mim com simpatia, mas quando viu meus
olhos parados indagou, em silêncio, por que vagueio pelas ruas.
Talvez, porisso, apressou o passo e ainda que quisesse chamá-lo
a palavra desfaleceu na boca. É possível que você suponha que eu desisti
do trabalho, no entanto, ainda hoje bati de porta em porta em vão.
Muitos disseram que eu ultrapasei a idade para ganhar o pão. Como
a madureza do corpo fosse a condenação à inutilidade outros
desconhecendo que vendi a minha melhor roupa para aliviar a
esposa enferma me despidiram apressados crendo que fosse
eu um vagabundo sem profissão. Não sei se você notou quando
o guarda me arrancou da frente da vitrine a gritar palavras duras como
se eu fosse um malfeitor vulgar. Contudo, acredite, nem me passou
pela mente a idéia de furto apenas admirava os bolos expostos
recordando os filhinhos a me abraçar com fome quando retorno à casa.
Talvez tenha observado as pessoas que me endereçavam gracejos
imaginando que eu fosse um bêbado porque eu tremia apoiado ao poste.
Afastaram-se todos com manifesto desprezo, mas, não tive coragem
de explicar que não tomo qualquer alimentação há três dias.
A você, todavia, que me olhou sem medo, ouso rogar apoio e cooperação
agradeço a dádiva que me ofereça em nome do Cristo que dizemos
amar e peço para que me restitua a esperança a fim de que
eu possa honrar com alegria o dom de viver.
Para isso, basta que se aproxime de mim sem asco para que eu saiba
apesar de todo o meu infortúnio que, ainda, sou seu irmão.

-- - --

Esta é a mensagem de um homem triste, quiçá, como tantos que vemos
perambulando pelas ruas. É bem verdade que alguns são, de fato, pessoas
que se comprazem na ociosidade. Todavia há os desafortunados que apesar
de trabalhar a vida toda não puderam ajuntar moedas para o sustento próprio
e da família e que chegado à madureza são condenados pela sociedade
a viver como réprobos, embora, sejam pessoas dignas.
É comum observarmos homens e mulheres puxando um carrinho de papéis
e outros objetos recicláveis para prover o próprio sustento.
São nossos irmãos de caminhada evolutiva que não tem coragem
de viver na mendicância. Porisso, trabalham com dignidade. Muitos de nós,
no entanto, nos enfadamos com essas criaturas que atrapalham o trânsito com
seus carrinhos indesejáveis.
O que não nos damos conta é que além do peso do carrinho tem,
ainda, que carregar sobre os ombros o peso da humilhação e do desprezo
impostos por uma sociedade indiferente. É verdade que todos nós estamos
colhendo o que plantamos e que aqueles que passam por essas situações
precisam dessas experiências para crescerem espiritualmente.
Entretanto, são nossos irmãos, filhos do mesmo Pai Criador e merecedores,
sem dúvida, no mínimo, do nosso respeito. Senão os podemos ajudar que não
os atrapalhemos jogando-lhes palavras amargas nem os menosprezando
dificultando ainda mais a sua caminhada.
Você sabia que muitas pessoas que hoje vivem na miséria já foram
muitos ricas em outras existências e vice-versa. As leis divinas, a todos,
nos reserva as lições para progredir e a lógica diz que aquele que é rico
e esbanja sua fortuna em futilidades e em proveito próprio precisa
passar por necessidades materiais para aprender a valoriar os tesouros que
Deus lhe empresta, a fim de que possa progredir.


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